
"Eu entrei na política, mas a política não entrou em mim. Não consigo enfrentar o sistema". Flávio Stringueta
O jogo eleitoral é bruto. É estabelecido pelos próprios políticos e tem uma meta: manter os atuais dententores de mandatos. Esse ano a regra se repete. Depois do financiamento público e da redução do período de campanha, desta vez a novidade foi as federações partidárias.
Algo que não muda, ano a ano, porém, é o comando da grana que financia as campanhas. Venha do público, como agora, ou do privado, como antes.
Pois bem. Como quem manda na grana que vem dos partidos para financiar as candidaturas são os caciques, normalmente detentores de mandatos, fica difícil para gente nova furar o bloqueio dos grandes. O resultado disso é que muita gente disposta a entrar na política acaba desistindo antes mesmo de começar.
Vimos isso recentemente com a médica Natasha Slhessarenko, que almejava disputar o senado pelo PSB. Foi atropelada pelo sistema.
Outro que ensaiou uma pré-candidatura a deputado federal e, depois, a deputado estadual, foi o delegado da Polícia Civil, Flávio Stringueta, pelo Republicanos.
Ao anunciar esta semana a desistência de qualquer projeto político-eleitoral, Stringueta foi claro, em uma rede social: "Eu entrei na política, mas a política não entrou em mim. Não consigo enfrentar o sistema."
Veja a mensagem que ele deixou, ao anunciar a desistência:
Ser político não é para qualquer um. Tem que ter alguns adjetivos que eu não encontrei em mim. Principalmente o de querer mostrar aos eleitores que você é bom. Eu sou do tipo que os outros devem chegar à essa conclusão por si, não sei sair falando de minhas qualidades. Até porque sei também dos meus defeitos.
Ter entrado na política e feito a pré-campanha me trouxe várias experiências. A maioria ruim. Pois não me empolgaram a seguir essa vida. E essa conclusão de renunciar veio dessas experiências. Pelo menos isso foi bom. Gastei um bom dinheiro do meu bolso, mas acho que valeu a pena para me mostrar que não sou, e nem pertencerei a, desse mundo.
Obrigado a todos que me prometeram apoio e votos e me incentivaram. E desculpe se os decepcionei. Não era o meu objetivo.
Votem com consciência e que os mais honestos e de melhor caráter vençam.
Deus no comando.
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