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Reprodução/TV Cultura
O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro(MDB), admitiu essa semana que apoiaria uma candidatura da deputada estadual Janaína Riva (MDB) ao Senado, no ano que vem, desde que fosse 'construída' dentro do partido. Ele admitiu também que pode vir a disputar um cargo majoritário em 2026, de senador ou governador, mas que também teria que ser 'construído'. Ele não descartou também ser candidato a deputado estadual.
A declaração foi dada durante participação no programa Roda de Entrevista, da TV Cultura, em Cuiabá, na última quinta-feira (20). Ao ser questionado pela jornalista Fernanda Leite se apoiaria uma candidatura de Janaína Riva ao Senado, o ex-prefeito deu uma resposta, digamos, meio genérica.
"Tudo tem que ser construído. A deputada Janaína é uma boa candidata, uma candidata que tem perfil, faz um ótimo trabalho, é uma referência na Assembleia, mas tudo tem que ser construído. Construído no partido, com a cupula do partido, com o regional, com os deputados estaduais, federais, com a base, prefeitos, vereadores, vice prefeitos, militância, diretórios municipais. É uma construção constante. Ela pode ser candidata sim. E tem mérito pra isso" , disse o ex-prefeito.
Apesar do tom conciliador do ex-prefeito, a disputa por espaços de comando no MDB está longe de ser consensual. Dois grupos tentam assumir o comando do partido em Mato Grosso. De um lado, a própria Janaína Riva, que conta com o apoio do deputado federal Juarez Costa e boa parte da bancada estadual na Assembleia Legislativa: Dr. Antônio, Thiago Silva e Silvano Amaral. Em lado contrário estão o próprio Emanuel Pinheiro e seu filho, deputado federal Emanuelzinho, além do deputado estadual Juca do Guaraná. O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Mato Grosso, Francisco Faiad, e o ex-prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat, são consideradas lideranças estratégicas por transitarem nos dois grupos.
Mandatário do partido por décadas, o ex-governador Carlos Bezerra vem anunciando que deverá 'passar o bastão' da direção do partido no próximo mês de agosto, quando vence mais um dos seus mandatos no comando emedebista. Há quem diga que talvez Bezerra seja 'convencido' a continuar mais um tempo a frente da direção se não houver entendimento entre os dois grupos.
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