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geral Sábado, 01 de Fevereiro de 2025, 07:35 - A | A

Sábado, 01 de Fevereiro de 2025, 07h:35 - A | A

META & TRUMP

Reunião com funcionários tem Zuckerberg alinhado a Trump: “É a coisa certa a se fazer”

Redação

 

Reprodução/YouTube

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Na primeira reunião do ano entre funcionários e liderança da Meta, o CEO Mark Zuckerberg não escondeu seu descontentamento, prometendo demitir o responsável pelo vazamento de informações da reunião, segundo o The Verge.

 

 

A seguir, saiba quais foram os principais pontos abordados na reunião por Zuckerberg:

 

 

Mudanças na dinâmica da reunião

 

Anteriormente, colaboradores enviavam perguntas de forma anônima, mas a dinâmica mudou este ano. Zuckerberg avisou que haveria menos oportunidade para “drama” na sessão de perguntas, e o setor de Recursos Humanos (RH) informou que “pularemos as perguntas que considerarmos improdutivas caso vazem”. Zuckerberg disse que algumas questões seriam abordadas, mas que evitariam temas que pudessem ser destrutivos para o valor da empresa.

 

 

Principais temas abordados

 

As perguntas focaram em grandes preocupações dos funcionários: possíveis demissões de pessoas com “baixo rendimento”, mudanças nas políticas de moderação de conteúdo e programas de diversidade influenciados pela ideologia Make America Great Again (MAGA) de Donald Trump. Houve, também, menções ao desejo de Zuckerberg de aumentar a “energia masculina” no ambiente de trabalho.

 

Governança e transparência

 

Pela primeira vez, o comitê executivo da Meta não seguiria a ordem de perguntas mais votadas pelos funcionários, nem as deixaria públicas. Essa decisão gerou desconforto entre os funcionários, diz o Verge. Zuckerberg tentou garantir que não haveria vazamentos, ressaltando a dificuldade de manter a transparência sem que as informações se tornem públicas.

 

Políticas de trabalho e demissões na Meta

 

Zuckerberg abordou a política de trabalho presencial, afirmando que não pretende alterar a atual flexibilização. Sobre as demissões iminentes, o CEO foi direto: “O melhor a fazer é arrancar o band-aid de uma vez”. Ele afirmou que é mais gentil com as pessoas que, possivelmente, não conseguiriam se manter na empresa.

 

Polêmicas sobre diversidade e inclusão

 

  • O fim dos programas de diversidade e inclusão na Meta e do programa de verificação de notícias falsas causou inquietação;

  • Zuckerberg explicou que essas decisões são influenciadas pelas políticas da era Trump, afirmando que a direção atual das políticas não permite benefícios para grupos específicos;

  • Janelle Gale, chefe de RH, interveio para reforçar o compromisso da empresa com a diversidade e a tolerância zero para assédio e discriminação.

 

Visão para o futuro: IA e smart glasses

 

Zuckerberg reiterou a visão da Meta sobre inteligência artificial (IA) e óculos inteligentes, destacando a parceria com a Ray-Ban, que resultou na venda de mais de um milhão de unidades em 2024. Ele mencionou planos de lançar novos modelos de smart glasses e enfatizou a importância de aproveitar a oportunidade para introduzir os óculos de IA da Meta ao máximo de pessoas.

 

Parceria com o governo Trump

 

Sobre a parceria com o governo de Donald Trump, Zuckerberg destacou a oportunidade de relação produtiva, embora haja divergências. Ele garantiu que a empresa não comprometerá seus princípios ou valores.

 

Ainda de acordo com o CEO da Meta, é “fundamental” para a empresa intensificar o diálogo com o governo dos EUA e de outros países.

 

“O governo pode estar ativamente se opondo a você, tentando atrapalhar e criando muitos conflitos. Ou pode estar, ativamente, tentando ajudá-lo a derrubar barreiras”, disse Zuckerberg, que ratificou que a parceria com Trump “é a coisa certa a se fazer“.

 

Meta AI e concorrência

 

O modelo de IA da empresa, o Llama, que tenta rivalizar com o ChatGPT, tem cerca de 700 milhões de usuários mensais, e Zuckerberg acredita que alcançará um bilhão este ano. Ele destacou a importância de oferecer produto de alta qualidade e gratuito, competitivo com os melhores do mercado.

 

 

Expectativas para o TikTok

 

Por fim, o CEO e cofundador do Facebook expressou confiança no crescimento contínuo da rede social e do Instagram Reels, independentemente do futuro do TikTok. Ele ressaltou que a concorrência no setor de IA será intensa nos próximos anos.

 

O que diz a Meta

 

A Meta não comentou sobre o ocorrido após as informações se tornarem públicas. 

 

*Via Olhar Digital

 

 

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