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variedades Sexta-feira, 20 de Maio de 2022, 09:00 - A | A

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ANSIEDADE UNIVERSITÁRIA

Meditação auxilia desempenho acadêmico; estigma e benefícios

Assessoria

dIVUL

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Procura pela terapia cresceu no isolamento social

 

Em meio ao período de pandemia, o Google registrou a busca por “como fazer meditação para ansiedade” com crescimento de mais de 3.000%, seguido da pergunta "benefícios da meditação”, que bateu 200% de procura em relação aos anos anteriores. Tais dados sugerem as consequências do  isolamento social, que provocou mudanças de padrão de vida e, ao mesmo tempo, revelam que as pessoas têm procurado soluções para lidar com isso.

 

Nesse contexto, jovens estudantes do ensino superior também entraram para as estatísticas daqueles que apresentaram saúde mental prejudicada. Dentre os 21 países analisados no estudo  “Global Student Survey”,  realizado pela organização sem fins lucrativos, Chegg.org, ligada à empresa de tecnologia educacional Chegg, sete a cada dez universitários brasileiros relataram que a pandemia trouxe mudanças para saúde mental, e 87% dos entrevistados relataram aumento do estresse e ansiedade.

 

Geovane Tolazzi, membro e terapeuta no Projeto de Extensão Práticas Integrativas, Complementares e Espiritualidade (Pice) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em atividades desde 2018, conta que esses dados de fato refletem as inúmeras adversidades vivenciadas em todo mundo, e que as ações terapêuticas, como meditação, contribuem para a diminuição desse quadro e auxilia na saúde das emoções e bem-estar. 

 

“O isolamento social pegou todos de surpresa, e de fato foi e ainda é momento delicado para a saúde mental e física de todos. Com isso, desenvolvemos algumas ações para a comunidade interna e externa à UFMT, mesmo que de forma remota. Entre elas, a meditação guiada, que é aquela que podemos considerar como a porta de entrada para aqueles que desejam de fato aprender a meditar e controlar a tensão”, conta o terapeuta, complementando que essa terapia tem auxiliado os participantes na concentração e diminuição do quadro de ansiedade.

 

O professor Josué Shimabuko da Silveira Junior, do Instituto de Linguagens (IL), conheceu o projeto em 2019, pouco antes do período do isolamento, e resolveu participar, pois percebeu que havia certo nível de ansiedade e excesso de pensamentos acelerados que o prejudicavam no desenvolvimento das atividades diárias como docente e estudante de doutorado.

 

“Minha própria psicóloga já havia me recomendado fazer meditação. Eu até  havia tentado meditar sozinho, mas sem sucesso. Quando fui à primeira sessão acreditava que não conseguiria realizar, devido ao nível de ansiedade que vivia. Porém, na meditação guiada, há uma condução que é feita e contribui para que possamos chegar até o final. A dispersão de pensamentos é organizada e com isso mantemos mais atenção”, diz o docente.

 

Meditação: estigmas e benefícios

 

Jade de Vieira Machado, estudante do sexto ano de medicina do Câmpus de Cuiabá, despertou interesse na meditação pelo contato que teve, na grade do seu curso, da disciplina de Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (Pics), em que estudam, como exemplo, a acupuntura, a fitoterapia e a homeopatia.  

 

“Essa disciplina é muito interessante, no meu ponto de vista, pois ajuda muito com práticas tão simples, como a meditação. Infelizmente alguns não enxergam com bons olhos. Durante o semestre, fiquei sabendo das aulas gratuitas do Pice, e resolvi participar. Hoje estudo mais sobre outras técnicas terapêuticas, como a massoterapia, e até recomendo às pessoas mais próximas, quando se trata de dor de cabeça, concentração, autoconhecimento”, comenta.

 

Geovane Tolazzi, explica que no universo da meditação existem aquelas que são silenciosas que derivam o Zen Budismo,  “esta é mais complicada pois exige muito da concentração do praticante em manter-se quieto e aqui que surge a frustração e o preconceito que a meditação é difícil. Por outro lado há meditações guiadas como esta que fazemos na UFMT, recomendada para iniciantes. Ela é realizada em mais de 80 países em todo mundo”.

 

O terapeuta complementa que esta técnica de meditação trabalha também algumas virtudes, como a bondade amorosa, e de acordo com ele, estudos já evidenciam que ao termos pensamentos e emoções positivas há mudanças em nossos comportamentos e benefícios até para nossa saúde física.

 

Projeto oferta nova terapia

 

Com o retorno das aulas presenciais, o Pice retoma os atendimentos à  comunidade interna e externa  aos sábados, 16h com a inclusão da terapia de cura, Pranic Healing (PH).

 

Também chamada de Terapia Prânica, o PH  considera que há uma energia, num campo energético, que de certa forma afeta os aspectos físico, emocional, mental e espiritual das pessoas.

 

“Podemos entender o Prana como uma força vital. É uma palavra sânscrita que pode ser compreendida como bioenergia invisível que nos mantém vivos. Na Terapia Prânica, é utilizada as mãos para curar, não há toques físicos no paciente. Durante o processo utiliza-se de técnicas de limpeza do campo áurico e dos chakras, que são os centros de energia do corpo, onde se localizam as alterações energéticas causadoras de mal-estar e doenças”, explica o terapeuta, complementando que o PH pode ser aplicado para curar, prevenir e realizar a  manutenção do bem-estar geral. 

 

Os encontros do Pice acontecerão na sala 04 da Faculdade de Educação Física (FEF). Para participar é necessário enviar uma mensagem via WhastApp para (65) 99929-9467.  

 

 

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