Comer em um restaurante com estrela Michelin (uma das classificações de qualidade mais importantes do mundo da gastronomia) já é um feito para ser lembrado pelo resto da vida. Agora, imagina comer em 18 no mesmo dia? Parece impossível, mas isso aconteceu graças à coragem e persistência de Eric Finkelstein.
Eric mora em Nova York e bateu o recorde reconhecido pelo Guinness Book na cidade. Segundo entrevista para o site do livro de recordes, ele teve a ideia depois de ingressar em um grupo relacionado a comida na plataforma social Discord. “Adorei a ideia! Ela combinou o meu amor por comer comida interessante, trabalhar fazendo um checklist e trabalhar em algo bobo”, disse.
Apesar de parecer algo bobo, ele teve um baita desafio pela frente, que exigiu muito planejamento e organização. Eric entrou em contato com mais de 80 restaurantes, mas apenas 10 deles responderam e, a pior parte, 4 restaurantes da lista ainda perderam suas estrelas quando o Guia Michelin anunciou suas escolhas em 2022.
Depois de muitos e-mails e ligações, finalmente Eric conseguiu fazer mais algumas reservas em restaurantes que simpatizavam com a sua causa.
“Esta é uma ideia absurda nascida da busca pela indulgência e a serviço de uma vaidade desenfreada. Estamos 100% dentro”, foi a resposta que o gerente geral do sushi bar Noda, um dos participantes do desafio, deu para Eric.
Os 18 restaurantes foram visitados no dia 26 de outubro de 2022 e, o mais bizarro, é que ele precisou fazer todo o percurso se locomovendo a pé ou de transporte público, sem poder utilizar táxi ou carro de aplicativo. Ele começou sua maratona no restaurante Le Pavillon e terminou no Noda, após 11 horas de correria e muitas mastigadas.
Segundo Eric, ele comeu cerca de 5 mil calorias e gastou US$ 494 no dia, o equivalente a R$ 2.648,53, isso sem incluir as gorjetas. Ele optou por alimentos menores e mais rápidos para conseguir atingir sua meta, o que explica por que em um dos restaurantes ele só comeu uma tigela de mirtilos.
Confira todos os pratos consumidos pelo recordista:
Aquavit: tigela de mirtilos (US$ 15)
Bâtard: tartare de carne e torradas de alho (US$ 28)
Casa Mono: crudo com pepinos picantes e limão filipino (US$ 21)
Caviar Russe: uma colher de chá de caviar de esturjão do Pacífico com creme azedo e blini (US$ 25)
Cote: filé mignon com salada de cebolinha e cenoura (US$ 34)
Francie: mortadela de pato sobre brioche com mostarda de pistache (US$ 15)
Gramercy Tavern: mousse de fígado de pato com legumes em conserva e ameixa (US$ 21)
Jungsik: polvo com aioli de gochujang, um tipo de pimenta coreana (US$ 30)
Le Coucou: atum à portuguesa (US$ 26)
Le Pavillon: salada de avocado com grãos de einkorn, couve tostada e molho da deusa verde de iogurte (US$ 36)
Momofuku Ko: uma coxa de frango frita e fria (US$ 7)
The Modern: ostras da Ilha do Príncipe Eduardo com laranja kinkan e limão tostado (US$ 26)
The Musket Room: caviar Kristal servido com creme azedo, ovo confit e pão de leite (US$ 10)
Noda: chawanmushi com ovas de ouriço e caviar (US$ 30)
Oiji Mi: tartare de carne com brioche torrado com picles e caviar Kaluga (US$ 24)
Red Paper Clip: brioche com truta curada, caviar de salmão e gema com missô (US$ 18)
Tuome: vieiras grelhadas com toranja, calamansi e crisântemo (US$ 26)
Vestry: Truta defumada com abóbora e xarope de bordo (US$ 14)
Após as 18 refeições, ele contou ao Guinness que seus três pratos favoritos foram servidos pela Casa Mono, Francie e Red Paper Clip.
Se você ficou curioso e quer conhecer um restaurante com estrelas Michelin, acesse o site do guia e confira os mais próximos de você.
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