A empresária e digital influencer Bianca Andrade anunciou seu alter ego, que atende por Pink. O influenciador Lucas Rangel se transformou em Luks. Até mesmo Sabrina Sato entrou na onda, com a Satiko. Os avatares virtuais marcam a entrada de uma geração de influenciadores no metaverso, universo virtual que só tende a crescer com novas oportunidades de mercado ainda pouco exploradas.
É o que explica Luiz Guilherme Guedes, fundador do Grupo Epic, que atua na área de criação de espaços no metaverso corporativo e com influenciadores que querem criar seus próprios avatares.
Em linhas gerais, esses avatares funcionam como influenciadores virtuais que podem atuar em campanhas, marketing de produtos e entretenimento, da mesma forma que seus criadores fazem no mundo real. Por esse motivo, os personagens precisam ser o mais parecido quanto possível de seu criador, para engajar o público já fidelizado.
"O metaverso é um universo paralelo, uma projeção do que a gente tem na vida para o digital. Ali, não entramos com a nossa foto, nós criamos uma representação nossa naquele ambiente", explica Guedes.
Por que influenciadores estão aderindo ao metaverso?
O motivo é bem simples, segundo Luiz Guilherme Guedes. Além do fator novidade entre os influenciadores digitais, há também a possibilidade de se desdobrar em dois - e literalmente, por mais estranho que isso possa parecer.
"As marcas às vezes pedem para o influenciador fazer uma campanha, um post ou um vídeo e simplesmente aquele influenciador não tem tempo, porque ele já está fazendo outras coisas", comenta o especialista.
Nesse cenário, o avatar no metaverso pode entrar em cena e fazer o que seu criador não consegue. Por outro lado, a presença no metaverso também expande as fronteiras de atuação para outras plataformas, como os games.
Não é de hoje que influenciadores virtuais existem. A Lu do Magalu, o CB das Casas Bahia e até o Dollynho, por exemplo, estão aí para provar que o metaverso é mais antigo do que parece, mesmo que, antes, não tivesse esse nome.
"O metaverso é uma evolução gamificada da internet. Os gamers já conhecem há muito tempo", pontua Guedes. Jogos que utilizam o metaverso são amplamente conhecidos pela comunidade, entre eles Fortnite, Minecraft, The Sims e Second Life.
Embora estranha em um primeiro momento, a expansão para a vida virtual também será sentida pelos usuários. Luiz Guilherme Guedes, que atua na área de criação de espaços no metaverso corporativo, avalia que caminhamos para que todos venham a ter seus próprios avatares. Inclusive, o Instagram já até liberou uma ferramenta para que os usuários criem seus personagens.
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