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política Sábado, 07 de Agosto de 2021, 07:00 - A | A

Sábado, 07 de Agosto de 2021, 07h:00 - A | A

QUEDA DE BRAÇO

Presidente da Câmara afirma que vai levar proposta do voto impresso para plenário

Sputniknews

© REUTERS / Ueslei Marcelino

 

Na quinta-feira (5), membros da comissão especial da PEC rejeitaram parecer favorável à impressão dos votos, elaborado pelo relator Filipe Barros (PSL-PR) por 23 votos a 11.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou na sexta-feira (6) que levará a proposta sobre a implantação do voto impresso para urnas eletrônicas nas eleições ao plenário da Casa, apesar de a proposta ter sido derrotada em comissão especial sobre o tema na véspera, informa a agência Reuters.

Segundo Lira, a decisão visa pacificar as eleições de 2022, depois que o tema do voto impresso se tornou motivo de enorme tensão entre o presidente Jair Bolsonaro, que quer o voto impresso, e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que defende a lisura do sistema atual.

"Infelizmente, assistimos nos últimos dias [a] um tensionamento, quando a corda puxada com muita força leva os poderes para muito além de seus limites. A Câmara dos Deputados sempre se pauta pelo cumprimento do regimento e pela defesa da sua vontade, que é a expressão máxima da democracia", justificou o presidente da Casa em pronunciamento transmitido pela TV Câmara.

Lira acrescentou: "Voto impresso está pautando o Brasil, não é justo com o país [...]. Para quem fala que democracia está em risco, não há nada mais livre, amplo e representativo do que deixar o plenário manifestar-se".

 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP - AL), durante sessão plenária.
© FOTO / PABLO VALADARES/DIVULGAÇÃO/CÂMARA DOS DEPUTADOS
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP - AL), durante sessão plenária.

 

Comissão rejeitou voto impresso

Na quinta-feira (5), membros da comissão especial da proposta de emenda à Constituição (PEC) rejeitaram parecer favorável à impressão dos votos, elaborado pelo relator Filipe Barros (PSL-PR) por 23 votos a 11, em uma importante derrota para Bolsonaro.

Como se trata de uma PEC, para a mudança ser aprovada precisa do apoio de 308 dos 513 deputados em dois turnos de votação e depois, também em duas rodadas, os votos de 49 dos 81 senadores.

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