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política Quinta-feira, 03 de Abril de 2025, 07:16 - A | A

Quinta-feira, 03 de Abril de 2025, 07h:16 - A | A

NA CONTRAMÃO

Bolsonaro apoia "tarifaço" de Trump e contraria bancada do agronegócio

Redação

 

Reprodução/YouTube

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O ex-presidente Jair Bolsonaro defendeu publicamente o pacote tarifário anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e criticou a possibilidade de o Brasil reagir com medidas semelhantes. A declaração foi publicada na terça-feira (2), nas redes sociais. Segundo ele, a resposta do governo brasileiro deveria ser a extinção da mentalidade socialista que impõe grandes tarifas aos produtos americanos.

 

Na mensagem, Bolsonaro afirma que Trump "protege seu país de um vírus socialista" e que uma escalada de tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos "não é uma estratégia inteligente e que preserva os interesses do povo brasileiro". Ele defende a redução de impostos a produtos americanos e uma tentativa de um acordo comercial com Trump.

 

Projeto da reciprocidade

 

A posição contrasta com a defendida por parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), grupo historicamente alinhado a pautas do ex-presidente. O presidente da frente, deputado Pedro Lupion (PP-PR), defendeu a aprovação urgente do projeto de lei 2088/2023, que autoriza o governo brasileiro a aplicar contramedidas contra barreiras comerciais unilaterais.

 

"Precisamos de uma lei. Os grandes players do comércio mundial têm instrumentos legais para proteger seus interesses. O Brasil, não", disse Lupion na terça (1º). A proposta já foi aprovada no Senado e na, quarta-feira (2), foi aprovada na Câmara e está sendo encaminhado para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

Liberation Day

 

O pacote tarifário americano, batizado por Trump de "Dia da Libertação", rompeu com o modelo multilateral promovido pela Organização Mundial do Comércio (OMC) e instituiu a prática de tarifas recíprocas ou seja, os EUA aplicarão às importações os mesmos encargos cobrados pelos países de origem dos produtos. O Brasil sofreu uma taxação linear de 10% em todas as suas exportaões. Anteriormente, Trump assinou um decreto impondo uma tarifa de importação de 25% sobre todo o aço e alumínio, medida que acionou o alerta entre produtores siderúrgicos brasileiros.

 

O governo brasileiro tenta responder em duas paralelas: de um lado, endossa o projeto no Congresso para responder contra tarifas estrangeiras unilaterais. De outro, uma força-tarefa encabeçada pelos ministérios das Relações Exteriores e de Comércio e Serviços busca uma saída dialogada junto aos Estados Unidos. Caso não seja possível esse acordo, será aberta uma representação na OMC.

 

*Via Congresso em Foco

 

 Confira vídeo do portal Uol:

 

 

 

 

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