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opinião Quinta-feira, 02 de Maio de 2024, 07:56 - A | A

Quinta-feira, 02 de Maio de 2024, 07h:56 - A | A

BAR DO BUGRE

IDADE BOA

*GABRIEL NOVIS NEVES

 

 

 

 

Estou na melhor idade, quando tudo é permitido e nada é proibido.

 

Já vasculhei o meu computador, e única coisa interessante que encontrei, foram trabalhos antigos da Tiazinha na TV.

 

Não existe início de carreira fácil, tanto isso é verdade que ela abandonou ‘a fama’ no terceiro ano de carreira ‘artística’.

 

Deixou a família de migrantes nordestinos pobres, para se tornar uma moça ricaça no bairro de gente rica de São Paulo.

 

O dinheiro que sempre faltou nunca foi problema para a sua performance, enchendo a sua conta bancária.

 

Tudo que um rico adquiria, a Tiazinha comprava, como: mansões, carros blindados com motoristas, seguranças, camareiras, governantas e serviçais.

 

Passou a sustentar sua enorme família.

 

A menina pobre-rica após três anos de sucessos nacionais e internacionais, foi vencida pela fama e a vida de milionária que levava.

 

Símbolo sexual da segunda metade dos anos noventa, namorava quem queria, geralmente famosos e ricos.

 

Abandonou tudo que conquistou em apenas três anos de ‘carreira artística’ e procurou se curar.

 

Não queria ser a personagem que criou para a televisão.

 

Foi à Índia e ao Peru.

 

Percorreu cidades da Europa e Canadá à procura do remédio milagroso, que curasse o seu sucesso.

 

A personagem Tiazinha, deixou de existir há quase trinta anos.

 

Nasceu uma dona de casa, com marido e filho, proprietária de uma academia de ginástica e atriz sazonal, sem popularidade, com menos de cinquenta anos.

 

Sai na rua tranquilamente e não é assediada, e só alguns idosos se recordam dela.

 

Como estou na ‘idade boa’ me dei ao luxo dessa pesquisa, e algumas linhas sobre esse personagem.

 

É educativo, pois demonstra que tudo que é muito fácil de adquirir, faz mal à saúde emocional e ao bolso.

 

Em outros tempos eu não teria tempo para bisbilhotar o computador à procura de assuntos banais, e ainda escrever um texto.

 

Tudo é permitido ao idoso, inclusive escrever sobre fatos reais, que chamaram a ‘atenção de gerações’, hoje na maturidade.

 

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*Gabriel Novis Neves

 

 

https://bar-do-bugre.blogspot.com

 

 

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