A campanha nacional de vacinação contra a gripe (influenza) começa no próximo dia 7 de abril pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a população que faz parte dos grupos prioritários. Para os demais brasileiros que desejarem garantir a proteção contra a doença, a imunização está disponível apenas pela rede privada.
Ao contrário da vacina contra a Covid-19, a da gripe tem indicação para ser aplicada anualmente em toda a população, incluindo as pessoas que não compõem os grupos prioritários, como adultos saudáveis.
A principal justificativa para a diferenciação da indicação está na oferta dos imunizantes. A vacina contra a Covid-19 está disponível somente no SUS, com doses limitadas. Por isso, são priorizadas as pessoas que correm risco maior de ter doença grave — como idosos e imunocomprometidos, que devem receber uma dose a cada seis meses, e outros grupos que devem tomar uma dose anualmente.
Queda da proteção
Outro fator para a vacinação anual é a queda natural da resposta imunológica do organismo. A quantidade de anticorpos diminui significativamente após quatro a seis meses. Mas por que a vacinação não é semestral?
A circulação do vírus influenza segue uma sazonalidade bem marcada. Ou seja, ela é maior nos meses de outono e inverno, com menor risco durante a primavera a verão, quando a proteção começa a decair naturalmente.
“Nós sabemos que, com o passar de aproximadamente seis meses, há uma perda de proteção. Como a gripe é bem sazonal, não é preciso dar a vacina a cada seis meses. A pessoa passa o inverno protegida”, explica Kfouri.
Por que pessoas fora dos grupos de risco devem considerar tomar a vacina?
Embora os grupos não prioritários raramente evoluam para as formas graves da doença, os médicos destacam que a gripe é uma doença evitável. A vacinação é uma forma de proteção individual e coletiva.
“É uma vacinação que muitos países fazem a recomendação universal. Ela previne faltas no trabalho, na escola, uso de medicamentos, complicações e a transmissão dentro de casa para outras pessoas em grupos de risco”, afirma Kfouri.
*Via Metrópoles
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