21 de Abril de 2025

cotações: DÓLAR (COM) 5,82 / EURO 6,61 / LIBRA 7,72

geral Sexta-feira, 20 de Outubro de 2023, 10:09 - A | A

Sexta-feira, 20 de Outubro de 2023, 10h:09 - A | A

ESPIONAGEM

PF investiga uso indevido de GPS por servidores da Abin: "cerco" ao STF

Redação

 

@Marcelo Camargo/Agência Brasil

1

 

 

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (20), a Operação Última Milha, com o objetivo de investigar o uso indevido, por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), de um sistema de geolocalização de dispositivos móveis, sem a devida autorização judicial.

 

De acordo com a PF, 25 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva estão sendo cumpridos. Também estão sendo realizadas “medidas cautelares diversas da prisão,” nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

 

As medidas judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “O sistema de geolocalização utilizado pela Abin é um software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira. A rede de telefonia teria sido invadida reiteradas vezes, com a utilização do serviço adquirido com recursos públicos”, informou em nota a PF.

 

“Além do uso indevido do sistema, apura-se a atuação de dois servidores da agência que, em razão da possibilidade de demissão em processo administrativo disciplinar, teriam utilizado o conhecimento sobre o uso indevido do sistema como meio de coerção indireta para evitar a demissão”, acrescentou.

 

Se condenados, os servidores responderão pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

 

CERCO AO STF

 

O esquema de rastreamento ilegal de celulares pela Abin, segundo o site G1, inclui um uso "sistemático" da ferramenta durante o período eleitoral e um "cerco ao STF".

 

Segundo fontes ouvidas pela TV Globo, durante meses a espionagem eletrônica rastreou "centenas de celulares" de quem frequentava o STF.

 

Além dos servidores do tribunal, foram monitorados advogados, policiais, jornalistas e os próprios ministros. A investigação identificou 33 mil acessos da localização telefônica dos mais diversos alvos.

 

*Via Agência Brasil

 

 

Notícias em primeira mão para você! Link do grupo MIDIA HOJE: WHATSAPP

Siga a pagina  do MÍDIA HOJE no facebook:(CLIQUE AQUI)



Comente esta notícia