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geral Sábado, 01 de Abril de 2023, 07:25 - A | A

Sábado, 01 de Abril de 2023, 07h:25 - A | A

'ONDE ESTÁ O CRIME?'

Papa Francisco diz que Lula foi condenado sem provas e elogia Dilma

Metrópoles

 

Ricardo Stuckert

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Em entrevista a uma TV argentina, o papa Francisco declarou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi condenado sem provas e disse que o impeachment da ex-chefe do Executivo Dilma Rousseff foi injusto. O pontífice conversou com o canal da CHN antes de ser internado, na última quinta-feira (30/3), por infecção respiratória.

 

O papa defendeu que Lula foi vítima de lawfare – uso indevido do sistema legal e das leis para outros fins, como política ou perseguição pessoal. O pontífice destacou que foram criadas reportagens para condenar o presidente, mas não foram apresentadas provas sobre o crime.

 

Durante a entrevista, o líder católico teceu duras críticas ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma. “Não puderam [comprovar] Uma mulher de mãos limpas, uma excelente mulher”, ressaltou o pontífice.

 

Processos de Lula

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) anulou os processos contra o presidente Lula em 2021 por questões técnicas em torno da condução do julgamento pelo ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR).

 

Lula foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro pelo ex-juiz da Operação Lava Jato.

 

O atual presidente deixou a cadeia em 8 de novembro de 2019 após 580 dias presos na Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba.

 

 

Impeachment de Dilma

 

Com grandes discussões no Congresso Nacional, a ex-presidente Dilma Rousseff sofreu impeachment em 2016 após ser acusada de “pedaladas fiscais”, um tipo de manobra contábil realizada pelo Executivo para cumprir as metas fiscais.

 

Em 2022, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou as contas presidenciais de 2014 e 2015, os dois últimos anos de governo Dilma. Para o relator da proposta, Enio Verri (PT-PR), a ex-chefe do Executivo foi afastada do cargo por um “golpe” baseado em falsas alegações.

 

 

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