— Foto: Reprodução/TV Centro América

Alcimar era amigo vítimas e frequentava o bar onde aconteceu a chacina.
O motorista por aplicativo Alcimar José da Silva Camargo afirma que nunca mais frequentá um bar, após escapar da chacina registrada em Sinop, a cerca de 500 km de Cuiabá, nesta terça-feira (21), depois que os atiradores perderam partidas de sinuca no estabelecimento.
A polícia identificou os atiradores como Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos.

Alcimar contou à TV Centro América que estava no local momentos antes da tragédia.
“Nunca mais eu piso em um bar. Se me disserem que tem um bar com mesa de sinuca, baralho, eu estou fora”, disse. "Nasci de novo”.
De acordo com ele, todas as vítimas eram conhecidas e frequentavam o estabelecimento. Ele era amigo de infância de Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos, dono do bar e um dos primeiros a serem mortos pelos atiradores.
“Estou até agora sem acreditar. Para mim é uma mentira. Não dormi à noite e estou sem chão”, lamentou.
Vítimas identidicadas
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Vítimas foram mortas em um bar em Sinop por dois homens que não aceitaram perder um jogo de sinuca. — Foto: Reprodução
A Perícia Oficial e Identenficação Técnica (Politec) identificou as vítimas como:
- Larissa Frasao de Almeida – 12 anos (filha de Getúlio, que também foi morto, e de Raquel Gomes de Almeida, que sobreveu à chacina)
- Getúlio Rodrigues Frasão Júnior – 36 anos (pai de Larissa e marido de Raquel Gomes de Almeida, que sobreveu à chacina)
- Orisberto Pereira Sousa – 38 anos
- Adriano Balbinote – 46 anos
- Josué Ramos Tenório – 48 anos
- Maciel Bruno de Andrade Costa – 35 anos
- Elizeu Santos da Silva – 47 anos (ele chegou a ser socorrido com vida, mas morreu no hospital)
Getúlio e Larissa eram naturais do Maranhão e os corpos devem ser levados para o município de Governador Nunes Freira, a 224 km de São Luís, na manhã desta quinta-feira (22). O pai morava em Mato Grosso há cerca de três anos e trabalhava como pedreiro. A filha havia se mudado recentemente para Sinop para estudar, segundo a família.
Duas pessoas sobreviveram: Raquel Gomes de Almeida, mãe de Raquel e esposa de Getúlio, e Luiz Carlos Souza Barbosa, sobrinho de Getúlio.
*Via G1 MT
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