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Farmacêutico conta como cigarro eletrônico o levou para UTI após 9 meses de uso — Foto: Reprodução/TV Globo
O Profissão Repórter da Rede Globo de terça-feira (19) mostrou os riscos do uso do cigarro eletrônico. No Rio de Janeiro, Caco Barcellos conversou com o farmacêutico Arnaldo Machado. Durante o auge da pandemia de Covid-19, ele fumou o dispositivo por nove meses. Questionado, ele fala como o hábito avançou, prejudicando sua saúde.
"Eu conheci uma pessoa que fumava, e aí foi curiosidade. Ganhei de presente e passei a fumar socialmente. E aí, num determinado momento, eu fui dar um trago do cigarro eletrônico, e senti uma fisgada no peito, depois eu comecei a apresentar estado febril. Sou profissional da saúde, sou farmacêutico trabalhando na linha de frente da Covid, achei que estivesse com Covid. E, quando fizeram uma tomografia em mim, meu pulmão estava 80% comprometido. Com muita dificuldade de respirar, puxando o ar, não conseguia, com uma tosse. E aí no domingo, me intubaram’, conta Arnaldo.
Só depois de saber sobre o cigarro eletrônico, a equipe médica conseguiu definir o tratamento adequado.
"Havia suspeitas não conseguiram identificar o que era. Resolveram fazer uma biopsia, pegaram um pedaço do meu pulmão. Quando eu fui para o centro cirúrgico, tentar fazer esse procedimento, eu tive a primeira para cardiorrespiratória. Fui para o CTI nessa condição muito mais grave, e ela no CTI, eu tive mais duas paradas cardiorrespiratórias. Ou seja, eu tive no total três paradas cardiorrespiratórias. Só sei que eles perguntavam se fumava, eu falei: ‘não fumava’. Ai que eu lembrei: 'ah, tinha um cigarro eletrônico'. E aí que foi a luz”, menciona o farmacêutico.
Arnaldo ficou 40 dias na UTI. “E não é sofrimento só pra você, é sofrimento para sua família, para sua esposa [...] Eu podia ter deixado meus filhos", relata emocionado.
Após o ocorrido, o farmacêutico passou a se posicionar contra o cigarro eletrônico, pedindo seu banimento.
"O problema ruim do cigarro eletrônico é que ele eliminou as coisas ruins do cigarro comum, que é o forro, o cheiro e ainda te dá um saborzinho. Ele te vicia de maneira mais rápida, e do dano é infinitamente mais rápido. Esse aparelho ele mata, esse aparelho tira a vida. Meu posicionamento é o banimento desse aparelho, é que nem seja discutido a possibilidade de ser regulamentado ou não pelo dano célere que ele causa às pessoas”, explica Arnaldo.
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Farmacêutico conta como cigarro eletrônico o levou para UTI após 9 meses de uso — Foto: Reprodução/TV Globo
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