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economia Quinta-feira, 15 de Setembro de 2022, 07:00 - A | A

Quinta-feira, 15 de Setembro de 2022, 07h:00 - A | A

ENERGIA SOLAR

Novos consumidores terão até 06 de janeiro de 2023 para fugir da taxação do sol

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/Freepik

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Homem instalando painel solar

 

 

Com menos de 3 meses para o fim do prazo de isenção na taxa do imposto sobre a energia solar, o setor constatou um grande aumento pela validação e instalação de projetos solares. O Marco Legal da Geração Distribuída, sancionado no início do ano e conhecido como ‘taxação do sol’, traz novas regras para a geração própria de energia, como no caso da solar. De acordo com o texto, aqueles que realizarem a instalação de um sistema até 6 de janeiro do próximo ano, ficarão isentos do imposto sobre energia solar pelos próximos 23 anos.

 

Empresas que atuam no setor percebem um aumento na demanda dos consumidores pela busca dos sistemas, tanto para garantir a isenção do imposto sobre energia solar quanto para reduzir a tarifa energética no orçamento.

 

Com cerca de 80% dos componentes importados, a crise gerou um impacto acentuado no fim do último ano para a importação dos itens. Segundo o fundador da NeoSolar, Raphael Pintão, o investimento dependerá do padrão de consumo da casa.

 

Por exemplo, uma residência com gasto de aproximadamente 500 kwt/ mês, o que daria uma conta de luz de R$ 400 por mês, terá que investir algo em torno de R$ 20 mil para ter o sistema instalado e homologado no telhado. Considerando a despesa por mês com a conta de luz, o investimento será coberto em 4 anos.

 

A importação das placas de energia solar tem sido impactada pela falta de oferta na China e também por problemas nos portos.

 

Parte deste problema é a demonstração do aumento da demanda para fugir do imposto de energia solar, a outra parte está na falta de produção da China e logística. 

 

A boa notícia para aqueles que desejam instalar um sistema de energia solar antes da popular ‘taxação do sol’ é que há mais de 70 linhas de crédito no mercado voltadas para isso. Em média, o retorno do investimento leva cerca de 5 anos. O custo da crise hídrica do último ano teria sido muito maior se não fosse a geração própria de energia.

 

O marco legal da geração distribuída fortalece a possibilidade do consumidor compensar a energia elétrica na sua conta de luz através de sistemas de micro ou minigeração distribuída. Com isso, o Brasil consolida e aumenta esse mercado para uma posição mais estratégica na sua política nacional.

 

Sob a nova lei, os consumidores que geram sua própria energia passarão por uma mudança que os permitirá o pagamento de uma tarifa sobre a distribuição dessa energia. Esta tarifa é chamada de TUSD Fio B ou Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição.

 

 

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