Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 317,2 milhões para investimentos de infraestrutura nos aeroportos de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta, em Mato Grosso, operados, desde 2019, pelo grupo brasileiro Socicam – que administra aeroportos, rodoviárias, portos e centros comerciais.
O BNDES diz que a operação, que utiliza em sua estrutura a modalidade Project Finance Limited-Recourse, viabilizará a modernização e a ampliação da infraestrutura aeroportuária para os mais de dois milhões de passageiros desses aeroportos.
“O objetivo principal do investimento é aumentar a segurança, tanto quanto ao tráfego de aeronave com obras na pista e nas áreas de escape, como dentro do aeroporto, com a inspeção de bagagens, por exemplo. Na parte de passageiros também haverá investimentos na ampliação dos terminais e nos estacionamentos”.
O banco de fomento acredita que o investimento permitirá um atendimento para a demanda crescente da região que deve ter um incremento de 49% até 2025, passando de 2,3 milhões de passageiros em 2021 para cerca de 3,5 milhões. Com os investimentos será viabilizada uma capacidade de 7 milhões de passageiros no final da concessão (2049).
Volume de investimento
Ao todo serão investidos R$ 500 milhões nos quatro aeroportos, com participação de 65% do BNDES. O financiamento do BNDES se viabilizou exclusivamente em função da geração de caixa do projeto.
A diretora Solange Vieira, destaca a importância do modelo de Project Finance no financiamento, especialmente pelo fato de a Socicam ser um grupo brasileiro de médio porte. A estruturação do financiamento a partir de garantias do próprio projeto permite que empresas de médio porte possam entrar no mercado de concessões.
A previsão é que os investimentos mínimos obrigatórios estabelecidos pelo contrato de concessão sejam concluídos até outubro de 2023. Novas melhorias devem ser feitas após esse período a depender do nível do serviço prestado aos passageiros.
O financiamento será realizado em favor da Sociedade de Propósito Específico Aeroeste Aeroportos S.A, que venceu o leilão em março de 2019. O contrato de concessão prevê a gestão pela empresa até outubro de 2049, com possibilidade de ampliação de cinco anos em caso de necessidade de recomposição do reequilíbrio econômico-financeiro.
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